O Cão no Reino Animal

Podendo parecer um cliché, mas não o sendo, o cão é mesmo o melhor amigo do Homem. Tendo esse sentimento sempre presente, a nossa loja tem uma variedade de produtos para cães que visa a sua nutrição e bem-estar.

O cão é um animal “pensante”, sendo assim, necessita ser estimulado. Podemos ajudá-lo a ter uma boa saúde física e mental, o que lhe permitirá disfrutar em pleno da vossa amizade, tanto em casa como fora dela. Invista em tempo de qualidade com o seu cão e deixe-nos contribuir com os nossos conselhos e produtos.

  • Etapas da Vida

    Amamentação:

    Nesta fase, o leite segregado pela mãe nos dois primeiros dias é chamado de colostro. É mais rico em proteínas que o leite e ajuda a estimular a primeira defecação dos cachorros e fornece-lhes 95% dos anticorpos necessários para a protecção contra infecções.

     

    A lactação dura em média seis semanas após o parto, situando-se o pico de produção máxima às três semanas. Depois deste período, as crias começam a mostrar interesse pelo alimento que a mãe consome o que terminará com a passagem para a alimentação de crescimento.

     

    A amamentação provoca um aumento considerável das exigências nutricionais da mãe, tendo em conta a excepcional riqueza do leite fornecida à sua ninhada. É preciso controlar o equilíbrio entre a oferta e a procura, por isso, é importante fornecer à reprodutora um alimento muito apetente, cuja elevada densidade energética lhe permita suprir as suas necessidades em energia sem representar um volume indigesto. Dever-se-á utilizar um alimento de elevada digestibilidade e permitir que a cadela tenha livre acesso ao alimento durante a lactação.

     

    Os cachorros mamam espontaneamente mais de vinte vezes por dia, no entanto, será difícil para o proprietário manter este ritmo de aleitamento. É suficiente alimentá-los com intervalos de três horas na primeira semana, adoptando um ritmo regular e respeitando os tempos de sono indispensáveis já que eles passam 90% do tempo a dormir.

     

     

    Crescimento:

    O cão nesta fase aprende a andar, ladrar e abanar a cauda, ele vai precisar dum ambiente interessante e de acompanhamento para se ambientar durante a sua fase de crescimento. Vai precisar também das brincadeiras com o dono e outros amigos, porque é através delas que aprende a inibir as dentadas, coordenação física e como interagir socialmente.

     

    Os cachorros crescem devido à construção e maturação de vários tecidos. Estes tecidos, de natureza diferente, não se formam todos ao mesmo tempo nem à mesma velocidade, o que explica a variação das necessidades alimentares dos cachorros, tanto no plano qualitativo quanto quantitativo.

     

    Neste estágio de desenvolvimento destacam-se alguns riscos inerentes como a insuficiência das reservas energéticas, a variação existente entre as necessidades alimentares, e a obesidade, que representa um risco muito mais precoce em raças pequenas do que nas de grande porte.

     

    Qualquer que seja a raça ou o tamanho, todos os cachorros têm necessidades energéticas muito superiores às de um cão adulto. Precisam de energia não apenas para a sua manutenção. Mas também para a construção dos ossos, músculos, sangue, pele, pêlo, etc. As necessidades em proteínas, minerais e vitaminas são igualmente mais elevadas do que as de um adulto. Por consequência, não é possível alimentar um cachorro com um produto formulado para um cão adulto sem correr riscos.

     

     

    Idade Adulta:

    Cada vez mais os cães são considerados membros da família. Para o cão, a família humana será a sua "matilha" e nela ele procurará encontrar um líder, ou um dominante. Assim, o melhor é que o proprietário faça o papel de "dominante", uma vez que ele deve orientar o comportamento do animal dentro da família, impondo os limites. O cão terá no seu dono a imagem de "líder da matilha".

     

    O cão adulto é um animal inteligente e companheiro. Não deixe de brincar com ele só porque já não é um cachorro, ele deve praticar exercícios usualmente para além dos passeios e caminhadas regulares. Cuidar de um cão é assegurar uma boa saúde e identificar potenciais problemas.

     

    Maturidade:

    Considera-se que um cão é maturo quando atinge o ponto médio da sua esperança de vida, e idoso quando ultrapassa 75% da sua esperança de vida. O envelhecimento é um processo natural que afecta todo o organismo dos quais os principais efeitos são: aumento de depósitos adiposos, acumulação de gordura, dentição com problemas, trânsito digestivo mais lento, diminuição da protecção imunológica, desmineralização lenta e metabolismo que produz toxinas.

     

    A velhice do cão deve portanto ser preparada desde a mais tenra idade, adoptando medidas preventivas de saúde e alimentação. É um período de realização do cão, durante a qual se instalam modificações celulares. Apesar destas modificações não serem ainda observáveis a olho nu, constituem uma indicação de idade avançada. O envelhecimento é um processo lento e progressivo.

  • Bem Estar

    Cuidados Diários:

    No seu dia a dia, o cão requer uma diversidade de cuidados que lhe irão garantir uma correcta higiene, que em simultâneo permitem ao dono detectar precocemente quaisquer sinais anormais indicativos de uma doença.

     

    Verifique com alguma regularidade as patas do animal. As almofadinhas não devem apresentar nenhum tipo de corte nem ferida. As unhas também deve ser verificadas, se o cão ao caminhar produzir um ruído, então estas deverão ser cortadas. No entanto, é necessário ter cuidado para perservar a integridade dos vasos sanguíneos (um triângulo cor-de-rosa).

     

    A cabeça do animal é uma parte bastante sensível, como tal deve ter bastante cuidado com a boca, olhos e orelhas. A boca deve ser vigiada regularmente, faça a escovagem dos dentes e utilize uma escova e dentífrico especificamentre formulado para cão. Efectue este processo diversas vezes por semana. Os olhos deverão ser limpos com uma solução ocular. Levante a pálpebra superior e introduza uma pequena quantidade da solução no olho. Deverá limpar o excedente com uma compressa. Para a higiene das orelhas deve-se introduzir no canal auditivo (não há perigo de perfuração do tímpano, visto o canal ser em forma de L), um jacto de uma solução adequada, de seguida massage as orelhas durante 30 segundos e limpe o excesso com uma compressa cuidadosamente.

     

    A manutenção da pelagem é algo que se nota logo à primeira vista. O cão necessita de ser escovado em dias alternados para manter a qualidade do pêlo. Utilize instrumentos como uma escova de cardar, escova de borracha ou de cerdas, pentes de dentes grossos ou compridos consoante a tamanho e tipo de pêlo do seu animal. Para retirar o maior número de pêlos possíveis, células mortas assim como descompactar o subpêlo penteie no sentido contrário ao pêlo. Este processo deve ser concluído com a passagem de um pano de camurça humedecido para puxar o lustro à pelagem.

     

    Os banhos também são importantes e indispensáveis. Antes de dar início ao banho, é indispensável escovar a pelagem para desembaraçar os nós. De seguida, humedeça todo o corpo do cão e aplique o champô, tendo o cuidado de não deixar que a espuma penetre nos olhos nem nos ouvidos. Deixe o produto actuar durante alguns minutos e, depois, enxague com bastante água limpa. Depois disto, lave a cabeça em último lugar. Seque o cão vigorosamente e coloque-o numa zona quente.

     

     

    Sensibilidades:

    Nem todos os cães digerem totalmente alguns tipos de proteínas, quer animais quer vegetais, que compõem as mais diversas rações. Para os casos, em que tenham sido previamente sinalizadas essas sensibilidades pode optar-se por rações “anti-alérgicas”, maioritariamente compostas á base de salmão, vaca, pato, borrego e arroz.

     

    Um dos primeiros sintomas a que poderá estar mais atento é a má formação das fezes, comichão no corpo do animal e até, em alguns casos, peladas.

     

     

    Socialização:

    O cão tem necessidade de contactos e de se familiarizar com ruídos para se tornar um bom companheiro para toda a família. Não se deve proibir qualquer contacto com cães mais velhos ou de maior porte só pelo facto do animal ser ainda jovem e por receio que estes o possam magoar. É por este motivo que se assiste, com frequência, ao içar de pequenos cães para os braços do dono em tempo recorde ao surgir um congénere de maiores dimensões, não obstante para o cão seja indispensável dispor de uma envolvente variada e que lhe ensine a comportar-se como um membro da sua espécie. Quanto menos contacto o cão tiver com congéneres, mais aumentará a sua sensação de medo e a propensão para a agressão.

  • Nutrição

    Alimentação Adequada:

    Considerando os vários tipos de alimentação, industrial seca, industrial húmida ou alimentação caseira, pode-se afirmar que uma alimentação caseira é mais cara, em custo diário, que um alimento completo industrial, mesmo os de melhor qualidade. Este facto prende-se principalmente com o preço da carne "nobre" usada no consumo humano. Exige igualmente tempo e deve ser preparada quase todos os dias.

     

    Com o aparecimento dos alimentos mais completos industriais, frequentemente opõe-se estes alimentos à alimentação caseira. O importante não é a forma do alimento mas o facto deste cobrir as necessidades nutricionais do animal. Actualmente existe alimentos completos adaptados não apenas à espécie mas também ao tamanho, ao estado fisiológico e às doenças do cão. Vamos então de seguida apresentar os tipos de alimentação evocando as vantagens e inconvenientes:

     

    Industrial seca:

     

    Vantagens:

    • Conservação durante o armazenamento

    • Conservação durante a distribuição

    • Quantidade precisa e fácil de dosear

    • Custo diário

    • Volume alimentar moderado

    • Equilíbrio nutricional

     

     

    Inconvenientes:

    • Controlo do aporte de água

    • Volume alimentar por vezes reduzido

     

     

     

    Industrial húmida:

     

    Vantagens:

    • Conservação durante o armazenamento

    • Quantidade precisa e fácil de dosear

    • Incorporação de água

    • Volume alimentar elevado

    • Apetência

       

    Inconvenientes:

    • Conservação limitada à distribuição

    • Rápida alteração após a abertura da embalagem

    • Volume alimentar por vezes excessivo

    • Volumoso e pesado para armazenamento

    • Custo diário

    • Produtos mais festivos que nutritivos

     

    Alimentação caseira:

     

    Vantagens:

    • Incorporação de água

    • Volume alimentar elevado

    • Apetência

    • Prazer do proprietário

     

    Inconvenientes:

    • Equilíbrio nutricional delicado

    • Possibilidade de escolha por parte do cão

    • Qualidades nutricionais e sanitárias a controlar

    • Conservação limitada à distribuição

    • Rápida alteração após preparação

    • Volume alimentar por vezes excessivo

    • Tempo de preparação

    • Custo diário

     

     

    Função dos Alimentos:

     

    A função dos alimentos visa identificar os nutrientes essenciais e as suas respectivas funções, em doses befénicas para o animal. Neste domínio, a evolução é contínua. Assim, em cada ano são introduzidos novos alimentos, novas fórmulas nutricionais que, para além dos nutrientes essenciais para a manutenção de um organismo saudável, incorporam elementos naturais para prevenir certos riscos de desenvolvimento de doenças e para proteger o organismo.

     

    Pode-se dizer que, a alimentação é um regulador de comportamento: o mesmo alimento, servido no mesmo comedouro, no mesmo local, à mesma hora, constitui uma garantia de equilíbrio psicológico. Os cão alimentados deste modo serão mais equilibrados e mentalmente saudáveis.

     

    A função dos alimentos corresponde a quatro objectivos bem definidos:

     

    • Construção e manutenção do organismo: proteínas, minerais e oligoelementos, vitaminas e certos lípidos;

     

    • Fornecer energia: principalmente lípidos alimentares, mas também glúcidos não fibrosos presentes no alimento;

     

    • Alimentar e prevenir: nutrientes específicos que participam directamente na prevenção de afecções renais e digestivas, assim como combater os efeitos do envelhecimento;

     

    • Alimentar e cuidar: a acção de certos nutrientes específicos vai poder ajudar nos processos terapêuticos e de convalescença a fim de favorecer a recuperação do animal que sofre de determinadas afecções crónicas.

     

     

    Comportamento Alimentar:

    A alimentação deve suprir não só as necessidades de manutenção como também as do crescimento, da respectiva actividade, da gestão em função do tamanho, da idade, modo de vida e estado fisiológico.

     

    Para evitar posteriores perturbações hierárquicas, responsáveis por mordeduras, é aconselhável a observação de determinadas regras de educação. O cão deve comer depois dos donos ou, no mínimo, 1 hora antes da refeição destes. Os donos nunca lhe deverão dar alimentos quando se encontrarem à mesa. Quanto ao comedouro do animal, deverá ser colocado numa zona distinta da área de refeições dos donos. Deve comer num local calmo e onde não seja observado.

  • Clínica

    Doenças e Alergias:

    As doenças e alergias nos cães manifestam-se por comichão ao nível das patas, das orelhas, da face, do abdómen e do ânus. As superinfecções provocadas por leveduras ou bactérias são frequentes, sendo as comichões persistentes ou tornando-se mais intensas. Em certos casos, aos problemas dérmicos juntam-se problemas gastrointestinais que podem manisfestar-se através de fezes pouco consistentes, diarreias crónicas, ruídos intestinais ou vómitos. O diagnóstico faz-se através de um regime de eliminação. As análises de sangue não dão quaiquer indícios. Com base numa anamnese alimentar precisa, é possível escolher uma única fonte de proteínas e de glúcidos ainda não ingeridos pelo paciente. Se os sintomas desaparecem 8 a 12 dias após a administração estrita deste regime, efectua-se um teste de provocação propondo um alimento dado anteriormente. Se após 14 dias, no máximo, os rubores da pele e as comichões reaparecerem, o diagnóstico é efectuado.

     

    Algumas doenças frequentes:

    Leptospirose

    Tosse de canil

    Hepatite contagiosa

    Doença de Carré

    Raiva

    Parvovirose

     

     

     

    Desparasitação:

    Vários parasitas externos incluindo pulgas, carraças, piolhos, ácaros e fungos podem modificar profundamente a pele e pelagem do cão. Os parasitas internos, bactérias e vírus frequentemente transmitidos por pulgas, carraças e mosquitos, podem atingir gravemente a saúde do animal e desenvolver doenças infecto-contagiosas, muitas das quais dispõem actualmente de profilaxia através de vacinas. As afecções parasitárias externas atingem, essencialmente, a pele, e a pelagem e são responsáveis por eczemas, prurido ou queda de pêlo acentuada. Quanto às afecções parasitárias internas, afectam sobretudo o aparelho digestivo mas também os pulmões e a corrente sanguínea.

     

    Diversas doenças parasitárias podem ser evitadas através da administração ao cão de um simples tratamento mensal. Nem todos os parasitas existem na totalidade das regiões: por exemplo, em certas zonas, os mosquitos são vectores dos vermes cardíacos. Assim, se o cão habitar ou passar uma temporada durante as férias nessas regiões, deverá receber um tratamento preventivo para evitar uma doença potencialmente mortal.

     

     

    Vacinações:

    As vacinações permitem erradicar doenças infecto-contagiosas mortais. Algumas são obrigatórias em determinadas zonas geográficas ou em situações específicas. Só podem ser eficazes se forem administradas na altura correcta, ou seja, respeitando um calendário preciso. É importante que o cão a vacinar se encontre na melhor forma física possível e que não tenha feito uma grande refeição nas 12 horas anteriores à injecção. Se o cão tiver tido alguma problema nos meses precedentes, é importante informar o veterinário.

     

    Os protocolos seguidos pelos clínicos tem início às 6 semanas de vida do cachorro, contra as principais doenças, tais como a gastroenterite do cachorro, a coronavirose, a parvovirose, bem como a doença de Carré, a leptospirose e a hepatite infecciosa. Em média, preconizam-se dois reforços, com 3 semanas de intervalo entra cada inoculação. Depois de terem sido administradas as 3 doses, procede-se à primeira vacinação anti-rábica. A imunidade do animal é reforçada com I dose da vacina contra a raiva e uma dose de imunização contra as outras doenças: doença de Carré, hepatite, leptospirose, parvovirose e coronavirose. Nas regiões onde se revele necessário, o veterinário poderá optar pelo recurso a vacinas contra as afecções respiratórias caninas.

     

     

     

    Esterilização:

    O termo esterilização, é uma intervenção que elimina a produção de células reprodutoras: no macho, os espermatozóides e na fêmea, os óvulos. Os animais deixam de se poder reproduzir. Define-se por castração, a excisão dos orgãos reprodutores masculinos, ou seja, a esterilização cirúrgica.

     

    Actualmente, estão disponíveis dois métodos de esterilização:

    O mais comum é a esterilização cirúrgica (definitiva), sendo o mais recente a esterilização química (provisória).

     

    Existem três factores pelos quais devemos tomar esta medida: o primeiro é o controlo dos nascimentos que representa uma forma de contracepção, e de igual forma, ajuda a combater a superpopulação animal e na cadela permite também evitar os incómodos dos cios. O segundo é a prevenção de doenças, previne tumores mamários, infecções do útero e hiperplasia da próstata. E finalmente, o terceiro é o tratamento de doenças, que está indicada em caso de patologias que afectem os órgãos genitais: tumor testicular, piómetra ou gravidezes nervosas recorrentes.

A actualizar…